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Pensamentos:


Eu sou capaz de criar histórias na minha mente, apenas ao ouvir uma musica sou capaz de me tornar num personagem fictício. Alguém importante e desconhecido, que num determinado momento demonstra uma grande força, quer seja por si, em auto defesa ou quer seja no amor. Sou capaz de criar cada história que me fascino, adorava poder passar para texto todos os pequenos pormenores que sou capaz de criar na minha mente. Porem não tenho talento, não passa nada além da minha imaginação. Sinto-me mal, é como se estivesse a criar histórias para mim mesmo, mas gostava de compartilha-las com os outros. Baseio-me em muitas outras histórias que assisto e crio a minha, com bases de cada uma delas, um pouco de cada historia...

Romeo and Juliet


Já tinha ouvido falar deste livro, da peça de teatro, e até do filme, no entanto sempre pensei que seria demasiado chato. No entanto enganei-me, pensei que o Romeu seria o primeiro a provar do veneno, porem enganei-me novamente. Gostei, foi uma boa história, apesar de não poder afirmar ter sido o melhor romance que vi. Mas, de facto William Shakespear conseguiu surpreender-me.

Furacão de pensamentos:


Por vezes basta uma simples lembrança para me fazer quebrar. Perco-me nos sentimentos passados. Do nada uma imensa vontade de chorar toma-me, sem grande esforço. Sem resistir, entrego-me facilmente ao que muitas vezes é dor, sofrimento, lágrimas, alegria ou um súbito vazio.
O Intrigante da questão é o facto de fazê-lo por histórias, e não por factos reais. Sinto como se de alguma maneira essas histórias me envolvessem ao ponto de me tornar o personagem principal. De me sentir como ele, de agir como ele e de sorrir ou chorar como ele. Ser alguém aparentemente imaginario, mas que dentro da imaginação tem o seu próprio mundo, as suas emoções, as suas alegrias, os seus tormentos, as suas dificuldades... Como que ventanias de pensamentos, na cabeça me passam, como furacões incontroláveis, devastam-me, devastam-me e arrasam-me completamente. Com isto quero dizer que a cada história que devoro mais e mais vezes me divido em partes cada vez mais pequenas. Cada divisão representa um personagem, e muitas partes, muitos personagens, personagens esses com sentimentos diferentes. E, sempre, sempre me divido, infinitos sentimentos são capazes de me percorrer num único segundo, e, talvez esteja a mudar? A cada divisão formada no meu corpo... Com isso estarei eu a ver o mundo com olhos cada vez mais divididos, ao ponto de enxergar mil e um sentimentos por milésimos de segundo?
Não sei. Porem precisarei eu destes sentimentos?
Ou eles é que não encontrão outro lugar para ficar?
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