Agenda-se a batalha,
Concluis participar,
Mas porquê
Que estes obstáculos nos estão a travar?
Retiro a lamina,
Lanço a bainha,
Parto contra a tua arma,
Mas no final não chego a tocar-te.
Do meu rosto
És capaz de retirar os meus pensamentos,
Mas no teu rosto suado e rojado de sangue
Sou capaz de perceber que a minha vida termina.
Sou capaz de olhar,
Mas não sou capaz de me mexer,
O corpo não me obedece...
Sinto a tua espada em mim cravada,
Sinto o teu amor em mim cortado,
Sinto a ira que te moveu,
E sinto o sabor dos lábios que a muito, para mim morreu.
Impossível voltar a traz,
Impossível retomar o tempo,
Mas apenas por um segundo,
Um segundo apenas eu gostava...
Gostava de repetir
O húmido e sofrido beijo
Que por entre as espadas
Foi capaz de existir.
Por: Filipe Spranger
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